Quando a ansiedade fala mais alto: como a terapia pode te ajudar a se reencontrar.

O que é ansiedade, afinal?

Ansiedade é uma emoção natural que todos sentimos em situações de perigo ou desafio, preparando nosso corpo para reagir. Porém, quando essa ansiedade acontece com muita frequência, de forma intensa e sem um motivo claro, pode ser um transtorno.

O transtorno de ansiedade, segundo o que diz o DSM (manual usado por psicólogos e psiquiatras), é quando essa sensação de medo e preocupação interfere na sua vida diária — causando dificuldades para dormir, concentrar-se ou realizar tarefas comuns.

Ou seja, não é só “ficar preocupado”, mas quando a ansiedade começa a atrapalhar seu bem-estar e suas atividades, pode ser hora de buscar ajuda profissional.

2. Sintomas de uma ansiedade que já não é saudável:

• Preocupações excessivas, mesmo com coisas pequenas, como imaginar que algo ruim vai acontecer,

• Sensação constante de aperto no peito, falta de ar ou tremores, mesmo em situações comuns,

• Dificuldade para dormir, com a mente acelerada ou acordando no meio da noite,

• Medo de perder o controle, de enlouquecer ou de que algo grave aconteça sem motivo aparente.

3. Por que fazer terapia para ansiedade?

A terapia é um espaço seguro onde você pode entender o que está por trás da sua ansiedade - medos, traumas, padrões repetitivos ou exigências internas. Não é sobre “parar de sentir”, mas sobre se compreender e aprender a lidar com o que te atravessa.

4. E se eu não souber por onde começar?

Tudo bem. Muitas pessoas chegam à terapia sem saber exatamente o que estão sentindo, apenas com a sensação de que “não estão bem”. Esse já é um bom motivo para começar.

Conclusão:

Se você percebe que a ansiedade está interferindo no seu bem-estar, talvez seja hora de dar um passo por você mesma. A psicoterapia pode ser o espaço onde você aprende a se escutar, se acolher e encontrar novos caminhos.

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Atendimento online e presencial | Psicóloga Erika Morão | CRP: 06/151459. Especialista em terapia breve e se especializando em terapia familiar.

Referências e inspiração teórica:

FREUD, Sigmund. Inibição, sintoma e angústia (1926),

LACAN, Jacques. O Seminário, Livro 10: A angústia (1962-63),

WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade (1971),

KLEIN, Melanie. Inveja e Gratidão e Outros Trabalhos (1957),

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5), 5ª edição, 2013.